quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Em busca da felicidade




Lembro-me de um dia desses ter visto um cão sarnento rasgando um lixo para assaciar a sua primeira necessidade básica: A fome, diferentemente da vontade de comer.

A vida que procura vida em meio ao lixo.
A vida que sofre com as dores provenientes de alimentos estragados.
O frio que o atinge, que o aflinge, o abandono.

Mas ele persevera.
Na verdade a única coisa que deseja é não sentir mais dor.
E é naquele local onde os vendedores cortam a carne do boi para a venda que está o seu abrigo na noite.
E sozinho mais uma vez ele dorme na esperança de um novo lixo.



Quer saber o que ele tem de melhor? É justamente não saber que é homem.



Quantos são os homens que agüentariam a solidão, a fome, a sede, o frio, o abandono, o descaso, a doença e a agonia?
E se racionalizarmos, quantas são as pessoas que vivem nestas condições?
O cão não sabe o que a ele acontece.
As pessoas sim.
Ai é quando surgem nos homens os sentimentos mais frágeis:
A angústia, a tristeza, a depressão, a vontade de não viver, a vontade de não querer, o desânimo, o tédio.


Consequentemente chega:
A ansiedade generalizada, as síndromes e os transtornos.

Ai é quando você procura um remédio que te traga alegria, felicidade.
Uns bebem para esquecer-se da realidade.
Bebem até cair, talvez seja pra aliviar a dor, tornando-se cãos.
Outros caem do abismo.
E a maioria entra num sem fim.

Sim é verdade, os altos e baixos da vida sempre estarão em nossas estradas.

E o que iremos fazer?

Nós não somos culpados dos baixos, porque são inevitáveis.
A morte de um parente, o final de um relacionamento, a falta de oportunidade, o não reconhecimento, a falta de humanidade, de honestidade.
E muito menos culpados de procurar um melhor caminho, de procura um momento feliz, ou seja, de ir em busca da felicidade.
A esperança em dias melhores faz parte de um sentido de vida.

Uma vez um sábio homem disse:
“vivereis homens todo o teu presente possível e permitirás que apenas o futuro se preocupe com ele”
(...)


Antônio Henrique

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A prisão sem muros


A pior coisa é ver as várias faces da vida passando sobre ti como uma sombra e não poder fazer nada.
A estática ficou sendo o teu ponto de equilíbrio ou de perigo.
Ai é quando você começa a contar: um, dois, três, quatro e quantas são as possibilidades de felicidade.
Não dá, não posso, poderia até conseguir, mas não é a hora, não é o momento, não é cabível.

Quanta injustiça homem, logo tu que lutaste tanto pra ser feliz e fazer os outros?
Por que tantas provações e tribulações na tua vida.
É! Talvez seja por que em tempos passados fizesses escolhas erradas, apostasses em quem não devia, foi a tua maior perda, o teu pior investimento, a tua pior decepção, a tua ingenuidade.
Homem por que a culpa, nem ao menos sabias?
O que tu tens agora?
Um trem com destino duvidoso, um vinho barato e solitário aos domingos, uma velha bicicleta?








Levanta-te, toma coragem, sabemos que não tem sido fácil ultimamente.
Nós todos sabemos dos teus esforços das tuas conquistas.
Nós todos sabemos das tuas limitações.
Onde está a tua paixão, onde estão os teus amigos agora?
Ficaram aprisionados?
Não vais fazer nada?
E as pessoas que dependem de ti?
E os vários sorrisos que fizestes.
E as lembranças e os bons dias.
E as várias vidas que marcastes.
Não é hora de perder a identidade, não é hora de se acovardar diante das dificuldades.
Olha! Ouviste falar daquela flor no deserto que sedenta de água, de vida, sustenta-se em meio ao sol?
Sai dessa prisão homem mesmo que ela não tenha muros.


Antônio Henrique

domingo, 14 de agosto de 2011

Em meios ao caos, o silêncio

Chega uma hora na sua vida que não adianta nem retroceder nem seguir, apenas parar e analisar o que está acontecendo.
É como se você tivesse num campo de batalha, os inimigos atirando, as pessoas caindo ao seu redor, coisas se destruindo e você apenas para.
Nem um movimento, nem uma direção, nem um sentido.
Em meio ao caos o silêncio.



Se você se move você é atingindo e direto.
Mas em meios ao silencio existe uma forma de sair do caos.
Basta sentir o ar entrando nos pulmões e notar que ainda está vivo.
O desespero não vai adiantar nada, absolutamente nada.

E em meios ao silêncio você procura a felicidade num único momento.
Pode ser o último, mas aquele instante de sua vida, você nunca vai esquecer.
Em meios ao caos, a felicidade.
Em meios ao caos, a superação dos problemas.
Em meios ao caos a superação de si próprio, a recuperação, a regeneração e o movimento.















Antônio Henrique

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dicas de informática – Por que é importante sempre desfragmentar a memória de seu computador?

Todos nós sabemos que o seu PC é dotado de um sistema operacional, seja ele, Linux, Windows XP, vista, Windows 7, etc.

Também entendemos que todo e qualquer sistema tem erros.

Ao ponto que você vai utilizando ou trabalhando, dados são movimentados a todo instante e ficam em lugares errados, espalhados. E isto não é nada bom.
Esta publicação aqui vai para usuários do sistema Windows e suas evoluções.

Desfragmentar a memória nada mais é que: organizar arquivos no seu computador.
“É como se ele dormisse e amanhecesse com a mente sadia”.
Fazendo isso diariamente ou pelo menos 2 vezes ao dia, você irá evitar uma possível formatação do sistema.
Resumindo: “Evita dor de cabeça”

Isto é muito útil para aqueles que sempre trabalham com transferência de dados e manipulação de imagens.
O tipo de coisa: “copiar, transferir e salvar”. Esse processo desfragmenta muito o disco. Podendo até travar o computador.

Utilidades:

1 – Deixa o seu computador mais rápido.
2 – Evita a desconfiguraração ou formatação do sistema.

Abaixo estão todos os passos.

Todos os programas --> Acessórios --> Ferramenta do sistema --> desfragmentador de disco.


Click em analisar


Click em desfragmentar.


Se uma vez não for suficiente, faça novamente até que o azul predomine o máximo possível.

(...)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Sonhos podem ser reais – O dia da megasena



Às vezes os fatos são tão confusos que por hora é difícil distinguir o sonho da realidade.
Sonhos seriam presságios?
Ou a previsão de um futuro próximo?


Um dia tive um sonho que se tornou parte da minha realidade, aconteceu e foi assim:


Eu vinha acompanhando o jogo da MEGASENA e ficava me perguntando? Poxa! O que R$ 1,50 não faria com a minha vida? Poderia mudá-la completamente. 
Quando se é pobre, é normal pensar em ficar rico, Aliás, quem nunca pensou?
Ter um pouco mais de dinheiro, de conforto, pagar as dívidas com calma, viajar etc.
Lembrando que hoje o jogo aumentou, mudou de preço, se quiser apostar, são R$ 2,00.


Nem sabia como jogava. Ai um colega me ensinou passo a passo e passei a apostar.
Não como um vício, mas apenas quando valia à pena. Eu só jogava quando o valor estava acima de 15 milhões, pois poderia acertar a quadra e ganhar algum dinheiro.
O jogo era nas terças e nós sábados me lembro como se fosse hoje...


No sonho eu me encontrava conversando com uma tia na cozinha dela. Ela trabalhava muito e ao ponto que fazia os seus serviços ela me falava sobre coisas da sua vida. Ai quando de repente sai uma notícia na TV, saiu o resultado da MEGASENA.
Eu via os números na TV e dizia pra minha tia:
- Poxa! É por isso que é difícil ganhar na megasena, também! olha só a sequência de números.
Quando terminei de falar e olhar rapidamente para a TV, eu percebo que aquela imagem, a minha tia trabalhando ficava cada vez mais distante, era eu voltando pra realidade.
Quando na iminência de entre o sonho e a realidade eu me toco.
Sonhei com os números da MEGASENA.
Eu não queria acordar, só precisava de mais um tempo, eu tinha decorado a sequência dos três primeiros e sabia que na sequência do todo havia um número com o final cinco. Eu poderia ganhar pelo menos a quadra.
Que droga!
Ai tento dormir de novo, mas algo me puxa pra realidade é quando eu acordo.
Eu quase não abri o olho, rapidamente peguei uma caneta e escrevi a sequência dos primeiros números, exatamente como estava na TV, no sonho.
Eram os números 01 – 03 – 10.
Esses jamais esquecerei.


Tinha sonhado do domingo para a segunda. Comentei até em casa, disse que tinha sonhado, mostrei os números a todos, a grande questão era? Levar aquilo a sério e jogar ou descartar o sonho e toda aquela bobagem de futuro.
Eu tinha um dia pra decidir já que a aposta era na terça, ou poderia jogar na segunda ou na própria terça.
Mas algo me dizia, foi muito real, deve haver alguma possibilidade por que não?


Eu joguei na segunda os números: 01 – 03 – 10 – 16 – 21 – 25.
Me lembro como se fosse hoje.
Na terça deu os números: 01 – 03 – 10 – 11 – 18 – 45.
O interessante é a sensação que vem depois de algo assim.
É como se fosse uma espécie de mistura de alegria com medo.
Você viu que foi real. Que pode acontecer.
(...)