domingo, 24 de abril de 2011

O que fazer? Tentar gostar de quem gosta da gente ou se aventurar numa louca paixão?



Às vezes me pergunto!
E se o coração bate forte, se o cheiro te conduz, se bocas se encaixam, se olhos brilham como estrelas, como se a natureza fizesse o seu grande papel do firme desejo carnal para descendentes.
Lembra do cavalo e do homem montado. Que bela conexão heim!
Até parece que o animal foi esculpido a forma humana, para assim, travar batalhas e os homens terem seus trunfos e a fazer a história.

Às  vezes me pergunto!
O que se define por amor hoje? “Seria, dar sem pedir nada em troca”.
Embora seja verdade, na prática é muito difícil.
Oh quanta dor. Existe alguém que te ama, tu queres amar, mas o fogo da paixão não foi aceso. E agora?
Poxa! Deveria ser tão fácil se apaixonar por alguém que te ama.
Mas, as coisas não são tão claras e fáceis...
Tão fácil se apaixonar, tão difícil amar, é um fato decorrente.

Às  vezes me pergunto!
É fácil encontrar uma paixão e ela se transforma em amor?
Hoje tento gostar de quem gosta de mim...
Hoje tento e procuro me apaixonar.
Por que sinto saudades das paixões, do gosto do olhar com brilho, do aperto entre os corpos.
Das noites escuras quando saímos para “namorar”, de me sentir um menino.
Sinto falta da loucura que é a paixão.

Porém, como homem, sou bastante ciente de que, não só a paixão basta para que um relacionamento perdure e sim o amor.
Porque, bem como a paixão chega rápido e forte, ela pode sair depressa quanto chegou.
Quem deve vir primeiro o amor ou a paixão?
Talvez um dia encontre as respostas.
Talvez um dia consiga me apaixonar de novo.
Talvez seja por isso que homens e mulheres traem, não é fácil sentir amor e paixão ao mesmo tempo.

Existem homens e mulheres que acabam se enrolando. Possuem um amor e vão à busca das loucas paixões e se enrolam.
Porque, é mais fácil seguir os extintos da carne.
É menos doloroso.
(...)

Antonio Henrique

7 comentários:

  1. Olá
    Antônio,
    Eu tenho um poema que fala exatamente disso. Nele eu digo que o amor vem primeiro, eu o defino assim: O amor é o trem que puxa os vagões, a paixão é, sozinha, só um vagão desgovernado...
    Eu acredito que o amor é conquistado, a paixão é só sentimento e este pode durar anos ou somente dias...
    A paixão deve se submeter ao amor, que dá a ela nome e sobrenome...
    E o olhar suave do amor desarma o desejo que se submete ao seu reinado de livre escolha...
    Feliz Páscoa,

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  2. Olá
    Eu penso assim: o amor resiste as maiores tempestades e turbulencias enquanto a paixao acaba logo no primeiro "nao", na "primeira briga". Mas se amamos tanto a pessoa que está ao nosso lado, porque sentimos saudade das paixoes? saudade "daquele olhar"? saudade "daquele beijo"?
    Cada vez que penso nisso é como se eu estivesse traindo em pensamento. Isso é uma tortura. Nao gosto disso, mas a saudade...

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  3. Mau queridíssimo amigo sumido. Poxa, estou com saudades!
    Paixão e amor, que dúvida hein? rs O melhor mesmo é se deixar levar pelas melhores emoções, sejam elas avassaladoras como no caso da paixão,ou mais serenas, como no caso do amor. Viva, meu amigo, todos estes sentimentos de forma intensa! Ouça seu coração.
    Que a Páscoa aconteça em seu coração todos os dias!
    Aparece de vez em quando só para matar minha saudade mocinho...rs

    Bjs de luz nesse seu coração de ouro e pelo visto, bastante apaixonado...rs

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  4. É menos doloroso, mas também, é menos prazeroso.

    Abraços,

    Furtado.

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  5. Vai com o coração..
    Tem um selo para vc lá no Blog. Valeu!

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  6. Olá, Antônio
    Independente de tudo o que expôs... não endosso a traição jamais...
    Abraços fraternos e ótimo fim de semana.

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  7. Olá meu grande amigo!
    Faz tempo que não venho ao seu blogue! Foi minha falta, eu sei, pois com a criação de outros espaços, deeixei de acompanhar tantos que me eram fiéis no "Angola eu te amo". Antes de mais quero-lhe dar os meus parabés por este artigo. Agora, com todo carinho lhe pesso para que me acompanhe em no meu "Transpondo Barreiras". Um abraço deste que não mais vai deixar de acompanhar seus escritos.

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